Lisa Mangussi
Elisangela Cristina Mangussi nasceu em 1978, em Mauá, região do grande ABC de São Paulo. Apresenta interesse por arte desde criança, fazendo diversos cursos com grande incentivo dos pais. Em 2000, se forma como artista plástica e arte educadora pela FAINC, em Santo André, em 2007 se especializa em História da Arte Moderna e Pós Moderna pela UEL, em Londrina, e em 2016 faz especialização em Restauro de Arte Sacra, formada pelo Templo da Arte, em São Paulo.
Começa a produzir no último ano da faculdade participando de exposições e salões de arte. As principais exposições individuais foram no Goethe Institut, Porto Alegre/RS, em 2009, e na Galeria de Arte Nello Nuno (FAOP), Ouro Preto/ MG, em 2010. Entre os principais salões de arte estão Arte Pará/ PA, 2006 e 2007, 39º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba/ SP, em 2007, ARTEINGENUA, Brescia, Itália, em 2008, Small Wonders 6, Detroit, Estados Unidos da América, em 2018, Mostra Latino-americana de Gravura, Londrina/ PR, no mesmo ano. Participou de várias exposições coletivas, sendo as últimas: Metanoia – Galeria Airez – Bienal de Curitiba/ PR, em 2017, e Mulheres na Arte Contemporânea – Casa do Olhar Luiz Sacilotto – Santo André/ SP, em 2018, nesta última atuou como artista e curadora.
Lecionou os cursos de Desenho e Artes Plásticas nas Oficinas Culturais da prefeitura de Mauá, sendo a primeira professora desse projeto, de 1997 a 2001. Também lecionou artes em escolas e ONGs, além de trabalhar com montagem e monitoria de exposições e trabalhar como coordenadora e professora da Escola Arte Ideal, em Santo André. Atualmente tem sua própria escola de arte A CASA | Cursos de Arte, onde leciona os cursos de História da Arte, Artes Plásticas, Desenho Artístico e Arte para crianças, além de ser um espaço de workshop e exposições. (texto da artista)
Seu trabalho artístico atravessa temas que circundam o universo feminino e a sociedade, como a família, o amor e a morte. Possui uma série de trabalhos com o próprio sangue, elemento que somado com a sutura sobre tecido compõe a obra presente no acervo municipal. A obra tem como suporte um dos três vestidos que a artista herdou da avó, sobre os quais escreveu frases ou desenhou símbolos que compartilham reflexões sobre a mulher em uma sociedade que delibera espaços e funções de acordo com o gênero. A frase sobre o tecido aproxima o espectador do ambiente familiar e materno, ao mesmo tempo que gera uma leve tensão ao lembrar que apesar do amor a dor continua existindo.
Para conhecer mais: